"Sobre Mulheres"

Ser mulher é acreditar sempre. É... Seguir em frente quando todos param! Acariciar e dar colo! Dividir-se em muitas sem deixar de ser uma, a mais importante! A mulher acontece, encanta, muda, nasce, floresce, cuida, cria, sente, beija, escuta, vê, brinca, brinca e brinca com a vida... e vive!



Mulheres Poderosas - Um Guia de uma Vida de Sucesso para Todas as Mulheres


Muitas pessoas estão falando sobre todas as mudanças que ocorrerão na Terra. No entanto, neste livro inspirador, a autora de best-sellers Louise L. Hay revela que as primeiras mudanças que veremos são as interiores. Ela aponta que quando nós, como mulheres, estivermos dispostas a modificar a nossa base interior, o nosso mundo, iremos operar em um nível muito mais expandido na vida. O objetivo da autora é mostrar que todas as mulheres podem sen¬tir amor-próprio, autovalorização, autoestima e ter uma posição poderosa na sociedade. Com sua maneira inimitavelmente amo¬rosa e franca, ela oferece percepções profundas sobre como as mulheres de todas as idades e de todas as procedências podem alcançar esse objetivo e fazer dos próximos anos os mais produtivos, realizadores e poderosos que já existiram! Descubra o seu poder pessoal, viva bem e seja feliz!

Mulheres Poderosas - Um Guia de uma Vida de Sucesso para Todas as Mulheres

Release: Louise L. Hay é palestrante e pro¬fessora metafísica. Desde que iniciou sua carreira como ministra da Ciência da Mente, em 1981, já ajudou milhões de pessoas a descobrir e a usar todo o seu potencial criativo para o crescimento pessoal e a auto-cura. Ela é conhecida como uma das maiores difusoras do conceito de autoajuda. É uma das autoras mais vendidas da história no mercado editorial em todo o mundo. Em seus livros, propõe que enfermidades físicas geralmente são psicossomáticas. Ela própria conviveu com o câncer (doença que curou sem a ajuda da medicina convencional), e então descobriu definitivamente sua vocação para ensinar às pessoas que esse tipo de enfermidade é um reflexo do padrão de comportamento que o indivíduo emana para o mundo. Então, desenvolveu padrões positivos de pensamen-tos para reverter o avanço das diversas doenças. Começou a viajar pelos Estados Unidos ministrando workshops sobre como amar nós mesmos e curar nossas vidas. Suas obras já foram traduzidas para mais de 25 idiomas em diversos países do mundo e algumas delas integraram a lista dos mais vendidos do The New York Times. Mais de 50 milhões de cópias de seus livros foram vendidas até então mundo afora.

O poder da liderança feminina


Na década de 60, a criação da pílula anticoncepcional foi um grande marco para as mulheres. Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pôde escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência. Hoje, elas já dominam o meio organizacional e ocupam cada vez mais cargos de liderança nas empresas.

Existem características marcantes no tocante a gestão de profissionais do sexo feminino. Está na natureza das mulheres estarem bem mais atentas aos detalhes das situações, o que faz com que consigam ter uma visão mais ampla da empresa, por exemplo. Isso permite que se comuniquem e negociem com mais tranquilidade e serenidade. As mulheres também administram a jornada dupla de trabalho (cuidar da casa e da carreira), o que reflete na flexibilidade no ambiente corporativo.
Os últimos anos foram marcantes, uma vez que as mulheres aumentaram significantemente a participação em cargos de presidência, diretoria e gerência. No posto de coordenação, por exemplo, já ocupam mais da metade das vagas, com 64% de profissionais (dados do Cadastro Catho, banco de dados da Catho Online com mais de 200 mil companhias):




De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem em torno de quatro milhões de mulheres a mais que homens no Brasil. “Elas estudam mais, se dedicam mais, e normalmente estão melhor preparadas em processos de seleção. Buscam ser mais transparentes nas dinâmicas e entrevistas. Acredito que estes sejam alguns dos fatores que fazem com que elas estejam ocupando cada vez mais cargos de gestão”, afirma Fernando Elias José, psicólogo e consultor comportamental em empresas.
Ainda está intrínseco na cultura de algumas empresas a discriminação com a mulher, principalmente quando se fala em liderança. Este preconceito vem diminuindo, até por conta dos resultados alcançados pelas profissionais. “Quando assume uma posição de gestão, a mulher combate o preconceito com bastante conhecimento e desenvolvimento de suas atividades”, opina o consultor.
A participação maior do homem na família também é outro fator que contribuiu para a mulher conquistar sua independência. Isto faz parte de uma reestruturação da instituição familiar como um todo, o que fez com que a mulher tivesse o alicerce para poder trabalhar. “A independência das mulheres também foi influenciada pela necessidade que o mercado tem apresentado e o desejo que cada profissional possui de construir uma carreira, investir numa profissão e até mesmo cuidar de seu próprio dinheiro”, conta Alexandre Santille, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria empresarial.

Preparação

A educação pode ser uma das explicações das mulheres estarem conquistando o mercado de trabalho. O último levantamento do IBGE, mostrou que a escolaridade média das pessoas do sexo feminino em áreas urbanas é de 9,2 anos. Já a dos homens não passa de 8,2 anos de estudo.
“No futuro as mulheres estarão lado a lado com os homens nos cargos de gestão. Este processo ainda requer um pouco mais de tempo. Quando as organizações passarem a encarar a diversidade de gênero como um traço de sua cultura e parte da estratégia do negócio, isso deve acontecer”, aponta Santille.


Mulheres: como conciliar o trabalho e a família


Desde que as mulheres se inseriram no mercado de trabalho, é comum nos depararmos com estas profissionais se desdobrando para conciliar a carreira e os cuidados com a casa e a família. A mãe que antigamente parava a carreira para cuidar do filho após a gestação – isso quando trabalhavam, pois muitas eram apenas dedicadas ao lar, hoje tem poucos meses para se adaptar a nova vida e retornar com o mesmo ritmo à empresa em que trabalha.

O importante para estas “super mães”, que estão cada vez mais presentes no mundo corporativo, é que consigam conciliar as funções de maneira equilibrada e sem prejudicar um lado ou o outro. Além disso, é indicado verificar como estas questões são tratadas pela empresa e buscar seguir o que costuma ser aplicado para não criar conflitos ou problemas futuros.
De acordo com Daniella Correa, consultora de RH da Catho Online, existem organizações que já se preocupam com a aproximação entre pais e filhos, por isso adotam programas favoráveis. “Já existem casos em que são oferecidos descontos em creches ou escolinhas próximas ao trabalho, berçários dentro da empresa, horário flexível ou banco de horas para o acompanhamento dos filhos”, explica.
Outro fator importante, que deve ser levado em conta pelas profissionais com filhos, principalmente no caso dos pequenos, é a administração das tarefas e gestão do tempo para separar o momento de trabalhar e a hora de curtir a família e evitar preocupações. O grande erro que muitas pessoas cometem é o de misturar as situações, levando problemas pessoais para o serviço, e tarefas do serviço para casa,  grande parte das vezes apenas por falta de planejamento.
“O ideal é que as atividades sejam organizadas para serem executadas dentro do expediente e que ficar depois do horário ou levar serviço para casa seja para situações pontuais. Isso ajudará o profissional a saber priorizar, organizar e delegar suas atividades, além de possibilitar que tenha horas de descanso e lazer, auxiliando ainda mais em sua motivação e produtividade“, define Daniella.
Hoje em dia o que predomina é o perfil de mulheres que conciliam a carreira e a maternidade com sucesso  É claro que existem exceções, mas tratando-se da maioria, podemos dizer que o dilema de vida moderna e das dificuldades de tempo para cuidar dos filhos e do trabalho, é possível solucionar com organização. Seguem algumas dicas:
- Ter uma pessoa de confiança ou  um lugar seguro definido para cuidar da criança em sua ausência é ideal, pois assim o profissional trabalha tranquilo e não precisa sair da empresa por motivos que podem ser facilmente resolvidos;
- Organizar as suas atividades no trabalho e negociar prazos de acordo com as necessidades da empresa e chefe;
- Conciliar o tempo no trabalho e o tempo em casa. Evite excessos em ambos os lados, seja em saídas ou faltas no trabalho ou em extras e serões;
- Aproveitar o tempo no trabalho para realizar as suas atividades, focar totalmente. Assim como também, aproveitar o seu tempo em casa para as atividades em casa. Evite levar trabalho para casa ou problemas de casa para o trabalho;
- Existindo a possibilidade de agendar a necessidade de ausência (no caso de não ser algo grave), é indicado tentar conciliar com o trabalho, em um dia ou período mais tranquilo;
- Para os pais que ficam muito tempo fora de casa trabalhando, é importante aproveitar os momentos em casa para também dar atenção ao filho. Ou seja, aproveitar os poucos momentos juntos de maneira produtiva e compensar a possível falta que fez durante todo o dia;
- Em dias de folga, separar um momento para passear com o filho e aproveitar esse período, que é importante para a satisfação de ambos.


O que as mulheres esperam do mercado de trabalho


O mercado de trabalho é exigente e busca profissionais engajados e decisivos para os modelos de negócios, cada vez mais sedentos de uma mão de obra criativa que consiga atender as demandas de negócios complexas e apoiadas em altas metas. Apesar deste mercado exigente, os colaboradores estão tendo papel chave nas decisões e mostrando, de fato, o que esperam de suas empresas. Na terceira matéria da série Mulheres no Mercado de Trabalho vamos destacar o que as profissionais buscam na carreira.

Segundo a pesquisa “Empresa Ideal” da Sophia Mind, as mulheres almejam reconhecimento financeiro e qualidade de vida durante a carreira, além disso, 69% das mulheres não possuem preferência entre um chefe homem ou mulher, apesar das diferenças na gestão entre os gêneros. De uma forma geral, as mulheres são mais sensíveis, melhores nas relações pessoais e priorizam o trabalho em equipe. Outra visão das mulheres é que elas brigariam mais pelos direitos dos funcionários da empresa em que trabalha do que os homens, sendo que 66% mulheres acreditam nesta postura de gestão.
“Hoje, as mulheres sabem o que querem e buscam  realizar seus projetos profissionais. A mulher da atualidade planeja seu crescimento profissional, sua transição entre locais de trabalho para atingir seu objetivo. Assim, cada vez mais as mulheres estão a frente de cargos, pessoas e projetos onde a liderança feminina está sendo apontada como a oportunidade de transformação para velhas situações, ou seja, a esperança de que as mulheres façam as coisas mudarem para melhor”, explica Ramy Arany, Co-fundadora do Instituto KVT e KVT Desenvolvimento Empresarial , Terapeuta Comportamental Consciencial.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realizou um especial para as mulheres, a forma com que elas estão inseridas no mercado de trabalho é um fator decisivo para os negócios. Na pesquisa, com exceção do trabalho doméstico e da ocupação como militar ou funcionário público estatutário, os homens eram maioria dentro da população ocupada nas diversas formas de inserção. Mesmo diante do predomínio masculino, constatou-se que as diferenças de inserção entre homens e mulheres foram reduzidas em 2011, com as mulheres aumentando sua participação em todas as formas de ocupação.
Em 2003, por exemplo, a proporção de homens com carteira assinada no setor privado era de 62,3%, enquanto a das mulheres era de 37,7% – uma diferença de 24,7 pontos percentuais. Em 2011, essas proporções foram de 59,6% e de 40,4%, fazendo com que essa diferença diminuísse para 19,1 pontos percentuais.



Valores e expectativas das mulheres

Para Marcela Quiroga, gerente de Vendas da Editora Toriba, o trabalho tem que ser realizado com amor e resultante de experiências diferenciadas de vida, como o valor familiar: “busco algo que me diferencie e me faça ser reconhecida como a ‘escritora de uma obra’. Tive a oportunidade de participar de uma coletiva de imprensa com quatro grandes jogadores de futebol do nosso passado e outros quatro grandes campeões mundiais de diferentes clubes na década de 60 e constatei que, se eles deixaram uma marca pessoal fabulosa e influencia a vida de inúmeras pessoas, eu posso deixar um legado positivo de valores, civilidade e humanidade pelo menos para minha filha, assim, me considerarei uma mulher fabulosa”.
As mulheres estão procurando consciência, equilíbrio e serenidade, os grandes desafios na vida profissional. “Consegui compreender a importância de cada área de nossas vidas, faz toda a diferença na hora de organizar a agenda e priorizar os compromissos”, explica Rebeca Toyama, diretora do Jardim do Ser, administradora de empresas, com especializações em comércio exterior, marketing ,psicologia e consultora DISC. Ainda segundo Rebeca, as mulheres buscam do mercado de trabalho, algo além do reconhecimento profissional, algo mais profundo, talvez ainda inconsciente para maioria.
“Algo relacionado a contribuir com a sociedade por meio de seus talentos, virtudes e forças. Que traga satisfação pessoal e seja feito com prazer”, são características que as mulheres buscam, resume.
Uma profissional consciente do que esperar de cada área de sua vida, é muito mais produtiva. Enquanto outra que ainda não tem essa maturidade, dedica-se demais a uma área ou outra, acaba demandando os benefícios de uma área na outra e vice-versa. “Com frequência observamos executivas esperando ser amadas por suas equipes ou gestores, como forma de compensar ausência desse tipo de relação na vida familiar, social ou afetiva”, explica Rebeca.



Ação e comportamento

Atualmente os homens estão muito mais abertos a assumirem a ausência de suas esposas ou companheiras, dividindo com elas a responsabilidade para com os filhos, o trabalho doméstico, compras, entre outros.
“A mulher que quer de fato fazer uma carreira precisa ser flexível, aberta, procurar sempre equilíbrio emocional e falar claramente de suas dificuldades e necessidades para conciliar com a carreira. Penso que os modelos tradicionais de família, casamento, filhos estão mudando, em decorrência disto, os valores precisam se adequar a um novo padrão”, relata Ramy.
De qualquer forma vale lembrar que a qualidade supera a quantidade, por isto, a mulher pode também conciliar carreira e família, colocando isto em prática, transformando o tempo em que tem condições para ficar com a família, em momentos especiais e prazerosos e, assim, se realizar.  “Acho que é necessário que a mulher faça um plano de conciliação de carreira e família. Ainda não vejo isto acontecendo de forma focada, nem as mulheres se preparando emocionalmente para superarem o desafio desta conciliação”, resume Ramy.


Liderança Feminina


A última década foi marcante para as mulheres no mercado de trabalho: elas dobraram sua participação em cargos de presidência, diretoria e gerência de empresas, e já ocupam quase metade dos postos de coordenação. Segundo levantamento da Catho, realizado com mais de 200 mil empresas, profissionais do sexo feminino representam 23,85% dos cargos mais elevados (presidentes e CEOs), sendo que eram apenas um pouco mais de 10% há 15 anos.

A educação pode ser uma das explicações das mulheres estarem conquistando o mercado de trabalho. O último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostrou que a escolaridade média das pessoas do sexo feminino em áreas urbanas é de 9,2 anos. Já a dos homens não passa de 8,2 anos de estudo. “Preconceitos existem e superamos com trabalho e preparo. Concluí meu mestrado com 23 anos e fiz um segundo, primeiro na área de Marketing e depois na administrativa. Hoje, estou tentando fechar meu doutorado”, relata Sheyla Rocha, diretora de negócios do Gad’Retail, empresa que oferece soluções de inteligência estratégica de varejo com foco na experiência de marca. Sheyla diz que preparo, foco e bagagem fazem a mulher decolar e superar qualquer barreira.
Outro fator de destaque é que as mulheres são promovidas mais rapidamente que os homens. Elas conquistam cargos mais elevados, em média, três anos antes. Qualificadas, elas estão hábeis para disputar postos de trabalho com os homens em condições de igualdade. “Noto que conforme a mulher demonstra a sua capacidade, desenvoltura e segurança profissional, ela vai realmente conquistando essa receptividade. Isso é notório, e pelas áreas que dou consultoria, percebo que ela ganha espaço pela credibilidade da sua competência”, observa Dilza Franchin, consultora e conselheira da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de São Paulo. Dilza acredita que existem áreas que são mais resistentes à entrada do sexo feminino. “Às vezes a mulher tem muito mais dificuldade, por estar possivelmente ocupando o lugar de um homem que está na mesma linha e nível na corporação”, completa.



Mulher multitarefas

Além de ganhar cada vez mais campo no universo corporativo, a mulher tem diversos outros compromissos na vida pessoal. A principal dificuldade que encontram hoje para assumir cargos de direção e gestão é a questão da conciliação da vida particular com a profissional.
Um dos grandes desafios é harmonizar toda a responsabilidade profissional com a família. “É dar conta da casa, da família e estar tudo a contento. Olho e está tudo caminhando bem com os filhos, no casamento e na casa. Dá uma satisfação muito grande, porque são muitos desafios”, opina Leda Blagevitch, diretora de novos negócios da Asyst International, multinacional brasileira de gestão e operação de Tecnologia da Informação. Sheyla Rocha reforça: “as pessoas pressupõe que a mulher tem que conciliar a vida pessoal com a profissional, e podemos fazer as duas coisas bem, não abrindo mão de uma coisa para outra”.
Os índices de contratação de mulheres para cargos mais elevados são para todos os portes e perfis de empresas, porém elas continuam recebendo salários inferiores aos dos homens, segundo o estudo da Catho. Atualmente, para cargos de gerência e diretoria, por exemplo, os homens ganham 11% a mais que as pessoas de sexo feminino.



Liderança feminina quebrando  paradigmas

Hoje em dia, vemos as mulheres em áreas estritamente masculinas como ciências biológicas, computação e engenharia, por exemplo. A consultora Dilza Franchin avalia: “a mulher é analítica, detalhista, organizada e tem uma visão mais abrangente das coisas, talvez pelas suas funções tão diferenciadas, de ocupar tantos papéis, sociais, profissionais e familiares”.
De acordo com Dilza, a mulher também tem uma sensibilidade diferente e um olhar de percepção um pouco mais aguçado. “A mulher sentiu o gosto da liderança e do poder de decisão. Estudamos tanto e seria um absurdo não usarmos toda a preparação que é feita. De fato, eu nunca me senti ou me portei como minoria, embora sempre tenha sido. Sempre entrei em salas onde 14 ou 15 cadeiras eram ocupadas por homens e eu, a única mulher. E é assim até hoje”, aponta Leda Blagevitch.
Uma das chaves para a manutenção e conquista desses cargos nas áreas de chefia é a capacidade que as mulheres têm de lidar com desafios e transformá-los em oportunidades. Abaixo, algumas características marcantes do profissionalismo feminino:
  • Conseguem entregar suas tarefas no prazo e ao mesmo tempo promover mudanças estratégicas;
  • Sabem vencer dificuldades e antecipar crises, mantendo as competências e mostrando-se preparada para lidar com o cenário adverso;
  • São mais flexíveis diante de novas ideias;
  • Estão dispostas em contribuir com sugestões;
  • Promovem a diversidade que traz diferentes perspectivas, e que podem resultar positivamente no desenvolvimento das atividades do grupo;
  • Organizações com mais mulheres na liderança tendem a registra um melhor desempenho.

“Conseguimos superar os paradigmas psicológicos e sócio-culturais e temos que usar em nosso favor tudo aquilo que a mulher tem de característica própria. Sensibilidade, percepção, análise mais detalhada e mais apurada, utilizo muito no meu dia a dia e faz a diferença”, diz Sheyla Rocha. Leda Blagevitch finaliza: “achar o equilíbrio é o grande divisor para qualidade de vida e para dar conta de saúde mental, física, financeira e familiar”.


Mulheres Empreendedoras – Série Mulheres no Mercado de Trabalho


Que as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho não é novidade para ninguém, porém, o que elas estão executando e desejando são questões para nossa primeira matéria da Série Mulheres no Mercado de Trabalho.

Segundo a pesquisa “Ambição Profissional”, da Sophia Mind (empresa voltada à pesquisas do mercado feminino), as mulheres planejam seus objetivos profissionais, sendo que o casamento e o nascimento de seus filhos não mudam os objetivos traçados. Apesar desta certeza, a falta de tempo é a maior queixa, pois a jornada dupla as impede de aproveitar o tempo com os filhos e marido.
As mulheres estão empreendendo e investindo em seus sonhos – o empreendedorismo é parte importante na vida feminina, já que, muitas mulheres optam por abrir seus negócios para conseguir conciliar família e carreira. A mulher não permite ser razoável em nenhum aspecto da vida, quer ser melhor profissional, esposa, mãe, filha e amiga. Segundo a pesquisa, 71% das profissionais não abririam mão de cuidar da saúde e 60% delas exigem momentos de prazer com a família.
Para tentar alinhar os dois vieses, carreira e família, muitas profissionais estão abrindo o próprio negócio, exercendo, assim, o que, de fato amam, conciliando o tempo necessário para cuidar dos filhos e da saúde.
Segundo Isabela Portela, Gerente de Inteligência de Mercado da empresa Sophia Mind, as mulheres priorizam os momentos com a família, assumem papéis como chefes do lar, mas não abrem mão de serem bem sucedidas em suas carreiras. “Aliás, o que vemos é que as mulheres querem ser as melhores em todos os segmentos das suas vidas e serem bem sucedidas na vida profissional e pessoal. Com isso, algumas delas desistem da carreira e partem para cargos públicos através de concurso ou abrem seu próprio negócio. O objetivo é o mesmo: dedicar mais tempo para a vida pessoal”, enfatiza Isabela.
O mundo corporativo delimita algumas ações, interfere diretamente no tempo dedicado à família e acaba por não atender aos anseios das mulheres, principalmente, daquelas que tem filhos. “Por conta disto e do ambiente hostil, elas buscam o empreendedorismo como uma opção interessante de continuarem as suas carreiras e ainda serem mães, obtendo maior flexibilidade”, explica Ana Lúcia Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora.

Como empreender?

É importante enfatizar que, uma mulher empreendedora irá trabalhar muito, porém, terá flexibilidade com horários e necessidades pessoais. Para que o negócio tenha sucesso é fundamental ter organização e planejamento financeiro. Para abrir mão da profissão atual, o investimento deve ser seguro e focado em resultados em longo prazo.
“Um plano de negócios ajuda, mas por si só não fará do negócio um sucesso imediato. O importante é entender o território em que pretende atuar, saber quem são seus clientes, investigar os concorrentes, buscar formas de se diferenciar  do mercado e, principalmente, buscar redes de apoio aos empreendedores, como Sebrae, Rede Mulher Empreendedora, Endeavor e investir em capacitação para ser empreendedora. O que é aprendido no mundo corporativo nem sempre pode ser usado no seu negócio”, explica Ana Lúcia.
Para Isabela Portela, o planejamento de carreira é realizado pelas mulheres e nem sempre ocorrem grandes mudanças em suas vidas pessoais, como casamento e nascimento de filhos, pois, o desafio é equilibrar com maestria todas essas funções. Ao abrir mão da carreira para empreender devem-se levar em conta todas as mudanças, como, liderar funcionários, estabelecimentos de novas parcerias e habilidade de negociação.
“Para uma mulher empreendedora, são muitos pontos positivos, convivo mais tempo com minhas filhas, meu negócio está em crescimento e já tive outras ideias de negócios que estão em desenvolvimento.  Empreender é prazeroso porque você pode construir algo com suas próprias decisões”, resumi Ana Lúcia Fontes.