"Sobre Mulheres"

Ser mulher é acreditar sempre. É... Seguir em frente quando todos param! Acariciar e dar colo! Dividir-se em muitas sem deixar de ser uma, a mais importante! A mulher acontece, encanta, muda, nasce, floresce, cuida, cria, sente, beija, escuta, vê, brinca, brinca e brinca com a vida... e vive!



Martha Medeiros


Biografia

Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em vária agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.

De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.

Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense - São Paulo, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991), De cara lavada (1995), Poesia Reunida (1998), Geração Bivolt (1995), Topless (1997) e Santiago do Chile (1996). Seu livro de crônicas Trem-Bala (1999), já na 9a. edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke. A autora é casada e tem duas filhas.




Obra


Strip-Tease (1985),
Meia noite e um quarto (1987)
Persona non grata (1991)
De Cara Lavada (1995)
Poesia Reunida (1998)
Geração Bivolt (1995)
"Coisas da Vida" (1995)
Topless (1997)
Santiago do Chile (1996).
Trem-Bala (1999) - Livro de crônicas já na nona edição, adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke.
Non Stop (2000)
Cartas Extraviadas e Outros Poemas (2000)
Divã (2002) - O livro deu origem a uma peça e depois a um filme, ambos estrelados pela a atriz Lilia Cabral, no papel de Mercedes.
Montanha-Russa (2003)
Esquisita como Eu (2004) - Infantil
Selma e Sinatra (2005)
Tudo que Eu Queria te Dizer (2007)
Doidas e Santas (2008)





SOROR ISABEL GUERRA




“A ARTE será mais legítima se cumprir a função de transportar o céu para a terra. Qualquer arte ligada apenas a este mundo, revela somente um lado da moeda, enquanto a divina revela os dois. Michelângelo, Giotto, Bach, Beethovem e tantos outros transportaram o céu à Terra”.


Soror Isabel Guerra é uma monja pintora que desde que optou pela clausura em um monastério da ordem das cistercienses de Santa Lucía, Zaragoza, vem de três em três anos a Madri para expor suas pinturas.

Desde criança que Isabel, demonstrou vocação para a vida religiosa e para a pintura. Para ela “pintar e amar a Deus” se completam.

Para essa artista da escola hiperealista, a vida no convento serviu para um isolamento sereno das preocupações terrenas. Ela declara estar convencida que o mundo não deve perder as esperanças. Sua obra contém uma mensagem de resistência: “a beleza sendo possível, nem tudo está perdido, enfatiza.”


PREMIO NOBEL DA ALMA




Madre Teresa de Calcutá, quando ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 1979, solicitou, humildemente, que em vez de ser homenageada com um banquete, como era e é o costume, o dinheiro que cada convidado iria gastar com o jantar (250 dólares) fosse repassado a ela.
Por ser pessoa respeitada por todos, os convidados aceitaram doar-lhe o dinheiro e não participaram do jantar, que foi cancelado.



Um ano depois desse fato, madre Teresa escreveu uma carta aos organizadores da premiação dizendo:
“hoje, exatamente um ano depois da premiação, o dinheiro que eu trouxe acabou.
Durante um ano, 400 pessoas se alimentaram quatro vezes ao dia com o dinheiro que teria sido gasto no banquete daquela noite.”






“Se houvesse pobres na lua, iríamos até lá.
O que conta não é o que fazemos, mas o amor que pomos no que fazemos”.



***** Certa vez o escritor peruano Mario Vargas Llosa disse que “não interessa aquilo em que ela crê, mas aquilo que ela faz”. Entretanto, nem ela nem ninguém faria o que ela faz, se não cresse em Quem ela crê, e sem crer como ela crê.

"A maior pobreza não é a falta de dinheiro, ou a falta de pão e de comida,
mas sobretudo uma fome terrível de reconhecimento da dignidade que cada um tem."


EMILY DICKINSON

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Para fazer uma campina
basta um só trevo e uma abelha.
Trevo, abelha e fantasia.
Ou apenas fantasia
Faltando a abelha
!




Emily Dickinson (Amherst, Massachusetts; Estados Unidos; 10 de Dezembro de 1830 - 15 de maio de 1886) foi uma poetisa americana.


Nasceu numa casa cujo nome era The Homestead, construída pelos avós Samuel Fowler Dickinson e Lucretia Gunn Dickinson, no ano de 1813. Samuel Fowler era advogado e foi um dos principais fundadores do Amherst College. Era a segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson.
Proveniente de uma família abastada, Emily teve formação escolar irrepreensível, chegando a cursar durante um ano o South Hadley Female Seminary.
Quando findou os estudos, Emily retornou à casa dos pais para deles cuidar, juntamente com a irmã Lavínia, que como ela, nunca casou.



Em torno de Emily, construiu-se o mito acerca de sua personalidade solitária. Tanto que a denominavam de a “Grande Reclusa”. É importante que se diga, que este comportamento de Emily coadunava-se com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts de Oitocentos. Emily, em raros momentos, deixou sua vida reclusa



Emily conheceu Charles Wadsworth, um clérigo de 41 anos, em sua viagem à Filadélfia. Alguns críticos creditam a Wadsworth, como sendo o alvo de grande parte dos poemas de amor escritos por Emily.



A partir de 1864, surpreendida por problemas de visão, arrefece um pouco o ritmo de sua escrita.
Uma curiosidade na obra de Emily Dickinson é que apesar de ter escrito em torno de 1800 poemas e quase 1000 cartas, ela não chegou a publicar nenhum livro de versos, enquanto viveu.

Os registros que se tem, é que apenas anonimamente, publicou alguns poemas.
Toda a sua obra foi editada postumamente, sendo reconhecida e aclamada pelos críticos.
Emily faleceu em 15 de maio de 1886 em Amherst, Massachusetts.
Atualmente a casa, onde ela nasceu e viveu, The Homestead é aberta para visitação no período de Março a Dezembro


FLORENCE NIGHTINGALE




Florence Nightingale (12 de Maio 1820, Florença - 13 de Agosto 1910, Londres) foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Criméia.
Também contribuiu no campo da Estatística, nomeadamente na criação de sistemas de representação gráfica como o gráfico setorial (comumente conhecido como gráfico do tipo "pizza").

Sua família, rica e bem-relacionada, vivia em Florença, na Itália.
Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope. M
oça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu status, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à enfermagem.

Tradicionalmente, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas cozinheiras e prostitutas acabavam tornando-se enfermeiras, sendo que estas últimas eram obrigadas como castigo.

Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes.
Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, principalmente com sua mãe.

Em dezembro de 1844, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico.
Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres).
Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.

Em 1846, ela visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e prática das religiosas.


A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Criméia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos.
Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scurati localizados na Criméia.

Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em Agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era Vitoriana além da própria Rainha Vitória.

Contudo, o destino lhe reservou um grande golpe quando contrai tifo e permanece com sérias restrições físicas, retornando em 1856 da Criméia.


Impossibilitada de exercer seus trabalhos físicos, dedica-se a formação da escola de enfermagem em 1859 na Inglaterra, onde já era reconhecida no seu valor profissional e técnico, recebendo prêmio concedido através do governo inglês. Fundou a Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, era ministrado por médicos com aulas teóricas e práticas.

Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

Florence faleceu em 13 de agosto de 1910; deixando legado de persistência, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu as diretrizes e caminho para enfermagem moderna.




KATHE KOLLWITZ

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Käthe Kollwitz (1867-1945) foi uma artista plástica alemã cuja obra – prolífica fundamentalmente a nível do desenho e da gravura – se constituiu como um eloquente e perturbador retrato da condição humana durante a primeira metade do século XX, e é atualmente considerada uma das maiores desenhadoras e litógrafas de todos os tempos. Nasceu Käthe Schmidt em Königsberg, casando com o médico berlinense Karl Kollwitz em 1891.
A sua extraordinária aptidão para o desenho havia já sido descoberta e estimulada pelo seu pai, que foi responsável por proporcionar-lhe formação privada com diversos artistas até ter ingressado na escola artística para mulheres em Berlim.


Käthe Kollwitz pertence a uma geração de artistas anterior aos expressionistas.
Se tanto, poderá ser associada ao movimento proto-expressionista, fundado no rescaldo da I Guerra Mundial por Otto Dix e George Grosz.
O movimento era caracterizado por um estilo realista combinado com uma perspectiva cínica, socialmente crítica e filosófica profundamente enraizada num sentimento comum anti-guerra.


O cenário de devastação e clima de angústia generalizados, motivados por uma transição entre séculos profundamente marcada por sucessivas guerras e revoluções na Europa, criaram as condições favoráveis à emersão de um sentimento existencialista que levou os artistas plásticos a debruçarem-se largamente sobre o tema primordial de todos os temas da arte: a condição humana.

A obra de Käthe Kollwitz representa um doloroso mergulho num mundo onde as figuras estão marcadas por uma obscuridade opressora, em que predominam as referências à morte, à pobreza, à injustiça social, à dor, à doença.
É discutido que o próximo contato com os pacientes do seu marido constituiu uma exposição ao sofrimento que condicionou a natureza do seu trabalho. Este é de uma rudeza impressionante – acentuada pelo carácter incisivo da própria expressividade a preto e branco do desenho e da gravura – que pode mesmo ser confundida com uma certa pobreza estética.
Mas terá que haver um esforço para ver para além da confusão: os desenhos e gravuras de Kollwitz exprimem de forma densa e intensamente emotiva a visão sobre um mundo destroçado, provoado de caos e desastre, mundo esse simbolicamente ligado ao seu próprio tumulto interior – que se pode comprovar pela quantidade de auto-retratos realizados pela artista..


Corpos encolhidos, contorcidos, de feições endurecidas e determinadas, por vezes diluídos em puras manchas negras que se confundem com as sombras, compõem o retrato de um mundo desordenado pela violência, pela guerra e pelo horror.


O fato de ter perdido um filho na Primeira Guerra Mundial e um neto na Segunda, bem como o fato de ter sobrevivido à morte do marido em 1940, acentuou um profundo declínio para a depressão nos anos que se seguiram. A sua obra revelou uma inflexão claramente para o tema da morte.


Apenas contribuiu para avolumar um sentimento de revolta, declaradamente anti-guerra, que não lhe proporcionou quaisquer simpatias políticas. Com a chegada ao poder do regime nazi, em 1943, a obra de Kollwitz foi considerada ‘degenerada’ e esta foi proibida de expor publicamente e forçada a demitir-se da Academia de Arte de Berlim.
Ainda assim, ao contrário de artistas como Max Beckman ou George Grosz, nunca abandonou a cidade. Morreu a 22 de Abril de 1945, sem ter assistido ao fim da guerra.



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Mulheres marcam evento de vela!!

O Brasil RS acompanhou e registrou um dos maiores eventos internacionais de math racing que movimentou um público 'plural'!



Mas este espaço em especial é dedicado ao trabalho das mulheres que escolheram este metier para brilhar!!

Em fotos de Simone Bilhalva momentos de velejadoras de vários lugares do mundo!