"Sobre Mulheres"

Ser mulher é acreditar sempre. É... Seguir em frente quando todos param! Acariciar e dar colo! Dividir-se em muitas sem deixar de ser uma, a mais importante! A mulher acontece, encanta, muda, nasce, floresce, cuida, cria, sente, beija, escuta, vê, brinca, brinca e brinca com a vida... e vive!



Simone de Beauvoir

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9 de janeiro de 1908
Nasce, em Paris, no boulevard du Montparnasse 103, Simone-Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir.
Seu pai, Georges Bertrand de Beauvoir, acredita ainda pertencer à aristocracia francesa, mas, nesta época, a decadência já se faz sentir. Sua mãe, Françoise Brasseur, provinha de uma família da alta burguesia, porém à beira da ruína. Em virtude de um abastado passado comum, os pais de Simone a educarão com a firme idéia de que ela fazia parte de uma certa elite.


Mais conhecida como Simone de Beauvoir foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa que escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.


Conheceu Jean-Paul Sartre na Sorbonne, no ano de 1929, e logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto.


A sua obra oferece uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.
Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.

As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).


Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo Sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.